quinta-feira, 8 de novembro de 2012

TEMPESTADE EM MINHA ALMA




Assim como um furacão vieste a mim 
e aos meus poemas,
assim da mesma forma partistes...

Nada tenho a lamentar
pois deixastes teus olhos
e tua ira dentro da minha alma,
às vezes latente,
às vezes calma,
de  alguma coisa que nunca pode
realmente estar...

Ficaram teus bordões
tuas brincadeiras
e ironias,
ficaram as lembranças
de cada beijo recebido
em cada chocolate comido...

Pronto!
Isso é a vida!

É assim que hoje são as paixões...
Como relâmpagos,
como trovões...
De repente chegam,
apavoram,
devoram,
depois se vão...






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