quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O Amor de Deus ...






Deus escreveu um poema para mim e eu nem sabia desse amor,
Ele pintou uma tarde toda a tradução do que era seu cuidado...
E eu que pensava que não era ninguém, descobri que sou o AMOR de Deus!

Livrai-me Senhor








Cria Juízo Rapaz...






Cria juízo rapaz,
 não me peça para te dar o que não posso,
 jamais...
Cria juízo rapaz, 
não me venha com esse sorriso, oferecendo paraíso, onde as ondas vão quebrar...
Cria juízo rapaz, 
não queira que eu te prometa um poema, não me faça entrar numa polêmica , onde você
sofrerá mais...
Cria juízo rapaz, 
porque não sou de brincadeira, vulcão, terremoto e problema, são companheiros ideais...
Cria juízo rapaz, não quero teu telefonema e nem ouvir sua voz...
Cria juízo rapaz...

A MINHA SOLIDÃO



Nem lembro mais quem eu era, antes de passar pelo vale tenebroso da paixão, confiar
e insistir...
Nem lembro mais o que é gargalhar, porque não gargalho contigo, mas com outros sorrisos
e tudo de verdade... então...
Nem me lembro mais, das horas que esperei e do sonho que guardava de um dia conhecer
o perfeito, mesmo porque o perfeito, nunca existiu...
Aqui estou eu, acompanhada de você, mas me sentindo completamente só em decisões e responsabilidades... 

VAPORIZOU





Ela se olhou no espelho e de repente veio-lhe a lembrança e os ecos de poesias que foram escritas, depois rasgadas ou amassadas... Poemas e seus ecos de frases que eram ditas todos os dias, mas que passaram a não mais existir...
Ela revirou as lembranças e percebeu que não tinha mais o mesmo entusiasmo com seu cheiro, sua chegada, que sua admiração apaixonada empalideceu...
Ela não se veste mais para ele, não se perfuma e nem tão pouco lhe deixa bilhetinhos, porque o céu não tem mais aquele azul e o sol se apagou...
As cordas do violão não sonorizou nem mesmo um lamento, porque lamentar também não fazia sentido e as horas antes contadas, passavam sem ela sentir... e nem sentia tanto...
O frio e a chuva nublaram seus pensamentos e nem o relance daquela saudade boa aqueceu sua frieza, bocas e beijos não faziam mais diferença... Porque a paixão vaporizou!
Olhou-se novamente no espelho e viu seus sonhos respirando mais fortes e seus poemas engavetados, até o próximo pulsar de coração!!!!
A indiferença matou o amor? Era amor? Não houve ninguém para regar aquele verde jardim? 
Valeu á pena sofrer por esse amor? Lutar por ele? 
... Talvez o tempo emudeça e nada fale... apenas as cinzas voem ao vento de uma lembrança...